Em face de uma mudança dessa natureza estruturam-se duas atitudes: por um lado, a rejeição em forma de medo, negação e reação que se justifica apontando todos os aspectos negativos desses intrusos perigosos e eficazes, acusados de manipular o mundo. Por outro, os que aceitam a mudança o fazem por estarem suficientemente instrumentados para estabelecer com a máquina um vínculo lúcido e positivo que não sobrestima seu papel nem suas possibilidades, com a consciência de que nos lançamos numa grande aventura da qual já não é possível voltar atrás.
Referência
PICHON-RIVIÈRE, E.; QUIROGA, A. P. de. Psicologia e cibernética In Psicologia da vida cotidiana. São Paulo: Martins Fontes, 1998, p. 85-87.
Primeira Edição 1970; Editorial Galerna.
9 de junho de 2021
ENRIQUE PICHON-RIVIÈRE E ANA QUIROGA
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